No Twitter, Tito chegou a chamar Forrest de trapaceiro. Na
segunda-feira, o lutador esteve num programa de TV nos Estados Unidos e
falou sobre o episódio. Ele falou sobre uma possível "epidemia" de
lutadores fazendo uso do TRT.
- Durante meus 15 anos de carreira, competi de forma limpa e uniforme.
Por que subitamente, outros lutadores podem competir com índices de
testosterona até seis vezes acima do de uma pessoa normal? Estamos
passando uma mensagem errada para os fãs e futuros lutadores. Eles verão
que se não forem capazes de treinar no máximo que puderem, poderão
compensar isto de outra forma, sem tanto esforço - afirmou Tito.
O lutador cita o índice de testosterona seis vezes acima do normal, que
é o nível aceito (6:1) pela Comissão Atlética de Nevada (NSAC). A
Agência Mundial Antidoping (WADA) tolera uma proporção de até 4:1, e os
índices do hormônio numa pessoa normal é de 1:1.
Questionado se o TRT poderia prolongar sua carreira, Tito Ortiz
concorda, mas admite que não gostaria de competir desta maneira.
- Já passei por cirurgias de grande porte. Se eu usasse este tipo de
terapia, talvez ainda estivesse lutando, mas seria uma desculpa, uma
fraqueza. Se não posso lutar em igualdade de condições com meus
adversários, é hora de me afastar dos octógonos. E foi isto que eu fiz,
já que meu corpo não é mais o mesmo de antes.
Tito encerrou a carreira com dezesseis vitórias e onze derrotas no
cartel, com um empate. O lutador é o recordista em tempo de luta, no
UFC, com 5h00m53s no octógono do maior evento de MMA do planeta
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